A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, autorizou o bloqueio de R$ 8,8 milhões em bens de pessoas jurídicas envolvidas na Operação Pão e Circo. De acordo com as investigações, essas pessoas e empresas teriam, em tese, participado de um esquema de desvio de dinheiro entre os anos 2011 e 2018 por meio de contratos firmados com o governo do Estado.
À época do início das investigações, as principais suspeitas recaíam sobre os convênios junto à Casa de Guimarães. A associação foi a responsável por eventos como o 'Vem Para Arena' durante a gestão do ex-governador Pedro Taques.
Ao todo, foram bloqueados bens de 27 pessoas e empresas. Somente um dos alvos teve 103 imóveis constritos, incluindo diversas chacáras no Distrito da Guia. Casas, carros e até vagas de garagem também foram bloqueadas.
Ao defender o pedido de constrição dos bens, o Ministério Público alegou que os indícios reunidos até a fase atual do processo dão conta de que os serviços foram pagos de forma superfaturada ou, ainda, serviços que sequer foram prestados.
Os alvos da 'Pão e Circo' são investigados pelos crimes de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica, fraude em licitações e lavagem de capitais.
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