Com 12 pontos conquistados no Campeonato Brasileiro, o São Paulo ainda está distante da briga pelas primeiras posições, mas o treinador reforçou a importância de manter o desempenho em alta e transformar boas atuações em resultados fora de casa. "São quatro finais. Se não, tudo o que está sendo falado sobre superar momentos difíceis não serve de nada", afirmou. "Temos que começar a ganhar como visitante."
A próxima missão do São Paulo será pela Copa do Brasil, nesta terça-feira, contra o Náutico, nos Aflitos. A equipe venceu o jogo de ida por 2 a 1 e tenta confirmar a vaga fora de casa. Na sequência, o time encara o Mirassol pelo Brasileirão e ainda terá compromissos importantes pela Libertadores, onde já está classificado, mas busca a liderança do grupo.
Zubeldía evitou comentários sobre lesões ou limitações de elenco e preferiu reforçar o espírito competitivo da equipe. "Estamos no baile e temos que bailar. Não quero falar mais de lesionados, de elenco ser curto ou largo... Temos que estar muito focados nos jogos antes da pausa", disse. Segundo ele, o São Paulo terá ao menos cinco compromissos até a parada, e o objetivo é somar o maior número possível de pontos.
O treinador destacou também a imprevisibilidade do Brasileirão, onde a tabela está apertada e mudanças de posição acontecem a cada rodada. "A situação aqui é muito parelha. Em um tempo você está perdendo, vira o jogo e já está em nono. É uma maratona. Por isso penso sempre em objetivos curtos: ganhar um jogo, depois o próximo... Creio que é o melhor caminho", analisou.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Zubeldía se mostrou satisfeito com o desempenho geral do time na temporada até agora. O São Paulo está classificado para o mata-mata da Libertadores, em condição de buscar a liderança do grupo, ainda vivo na Copa do Brasil e tentando se aproximar da parte de cima do Brasileirão. "Estamos competindo. Poderíamos ter mais pontos, mas o que importa é que seguimos bem em todas as frentes", comentou.
Para o treinador, a exigência no calendário brasileiro é das maiores do continente, o que ele considera um desafio constante. "No Brasil há 12, 14 times que podem tranquilamente chegar às quartas ou semifinais da Libertadores. Às vezes a competência no Brasileirão é maior que em muitos jogos da própria competição continental", afirmou. "Isso torna tudo mais difícil."
(Com Agência Estado)
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