Segundo a súmula da partida, o técnico do Iguatu, Washington Luiz, foi alvo de ofensas homofóbicas, sendo chamado de "viado" por torcedores do clube mandante. O relato foi feito pelo árbitro Leonilson Fernandes Trigueiro Filho (RN), e embasou a denúncia acatada pelo STJD, que considerou o Maracanã responsável pelo comportamento de sua torcida.
Além da perda de pontos, o clube ainda poderá sofrer sanções adicionais em caso de reincidência. A punição sinaliza um endurecimento da Justiça Desportiva contra manifestações preconceituosas, reafirmando que condutas discriminatórias não serão toleradas, ainda que não partam diretamente de atletas ou dirigentes.
A situação remete a episódios anteriores, como o caso do goleiro Aranha, em 2014, vítima de injúrias raciais na Arena do Grêmio, o que resultou na exclusão do clube gaúcho da Copa do Brasil. Embora os contextos sejam distintos, ambos os casos marcam momentos em que a Justiça Desportiva agiu de forma exemplar diante de preconceito nos estádios.
O Maracanã-CE ainda pode recorrer da decisão, mas o impacto imediato é significativo para sua campanha na Série D. Em paralelo, o clube também disputou a Copa do Brasil neste ano, tendo enfrentado o Internacional na terceira fase da competição.
(Com Agência Estado)
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