Sinner, que também sentia dores no braço direito e demonstrava dificuldades principalmente nos dois primeiros sets, lamentou o desfecho precoce do confronto e fez questão de exaltar a atuação do adversário: "Ele tem sido muito azarado nos últimos anos. Se houvesse uma chance de ele jogar a próxima rodada, ele mereceria. Estava jogando em altíssimo nível", afirmou o italiano após o jogo.
O duelo, até o momento da desistência, era dominado por Dimitrov, que vinha sacando com potência e precisão - foram 14 aces, sete deles só no segundo set - e acumulava 36 winners contra apenas 19 de Sinner. No total, o búlgaro cometeu 22 erros não forçados, apenas um a mais que o número 1 do mundo, que tentava encontrar um ritmo apesar das limitações físicas.
O primeiro set já dava sinais da grande exibição de Dimitrov: com um início avassalador, que incluiu uma quebra precoce e vantagem de 4/1, o búlgaro impôs ritmo forte e fechou por 6/4. No segundo, ainda mais firme com o saque, voltou a dominar e venceu por 7/5, abrindo 2 a 0 contra um Sinner visivelmente incomodado.
A torcida, que esperava um desfecho épico, viu um terceiro set equilibrado até o momento em que Dimitrov sentiu a lesão após um ace e, emocionado, foi abraçado pelo adversário ao anunciar sua desistência.
A cena marcante selou uma sequência dolorosa para Dimitrov: foi a quinta vez consecutiva que o búlgaro precisou abandonar um Grand Slam por questões físicas - algo inédito na Era Aberta. Mesmo em um dos melhores momentos técnicos da carreira recente, seu corpo novamente impediu uma classificação.
Já Sinner segue em busca de sua primeira final em Wimbledon - o único Slam onde ainda não chegou à decisão. Atual campeão do US Open e do Australian Open, e vice em Roland Garros, o italiano enfrentará agora o americano Ben Shelton, que eliminou o compatriota Flavio Cobolli por 3 sets a 1.
(Com Agência Estado)
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