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Esportes Domingo, 05 de Julho de 2015, 13:21 - A | A

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Domingo, 05 de Julho de 2015, 13h:21 - A | A

RECORDISTA

Premiadíssimo, nadador mato-grossense quer chegar ao pódio nas Olimpíadas do Rio

Mato Grosso é uma verdadeira fábrica de talentos de esportes de menor apelo público, como judô, karatê, jiu-jítsu, MMA, natação e futebol americano. O Hipernotícias inicia hoje uma série de entrevistas com alguns desses atletas

RODIVALDO RIBEIRO
REDAÇÃO

Luiz Pedro Ribeiro Pereira é nadador, especialista no estilo borboleta, tem 24 anos e começou a nadar com 11. Aos 15 já estava na fase competitiva, de alto rendimento. Recentemente, ganhou nove medalhas de ouro e cinco de prata na IV Edição dos Jogos Mundiais do Trabalhador, na Itália. Nos primeiros tempos, ainda morador de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, descobriu amigos e colegas de escola que nadavam, enquanto ele se dividia entre vários esportes.

 

Divulgação

pepeu pereira 2

 

Uma técnica de natação da cidade o descobriu ainda nesse começo. Foi o início de uma carreira que hoje o torna uma das principais esperanças de medalha olímpica para o Brasil. Pepeu compete desde os 12 anos e alcançou nível internacional aos 17. “Hoje, acho que estou na minha melhor forma”. Agora, busca manter o índice olímpico já alcançado para, em casa, quem sabe, repetir feitos de gente do nível de Michael Phelps e ganhar medalhas em todas as metragens nas quais compete. Quais são essas? “Tudo. Quando se trata de nado borboleta, eu nado em 50, 100, 150, 200 metros”, diz, confiante. Borboleta é o estilo no qual tem mais confiança, mas ele compete também nas categorias livre, peito e costas.

 

E ele tem razões para isso, em fevereiro passado, Pepeu esteve em Portugal e participou do VII Meeting Internacional de Lisboa, em que conquistou duas medalhas de Prata, nos 100 e 200 metros borboleta, e mais recentemente, em maio, esteve na IV Edição dos Jogos Mundiais do Trabalhador, em Lignano Sabbiadoro, Itália. Lá, Pepeu conquistou quatorze medalhas, nove de ouro e cinco de prata. Pepeu já conquistou mais de 700 medalhas, foi medalhista em campeonatos como Mercosul, Brasileiro, assim como recordista do Centro-Oeste e Mato Grosso, além de campeão dos Jogos Mundiais do Trabalhador, organizados pela Confederação Esportiva Internacional do Trabalho (CSIT). Veja a entrevista que o HiperNotícias fez com o atleta no finzinho de maio.

Assessoria

Pepeu

Pepeu Pereira foi recordista de medalhas na IV Edição dos Jogos Mundiais do Trabalhador, na Itália

HiperNotícias: Como foi o começo da sua carreira?

Pepeu Pereira: Eu sempre me dividi entre muitos esportes naquela época, aos 11 anos. E aí descobri, lá em Ribeirão Preto, alguns colegas na natação. Resolvi entrar, minha família até falou ‘puxa, mais um esporte? Será que é isso mesmo que você quer?’, e eu insisti naquilo. Uma técnica minha de lá viu que eu tinha um pouco mais de talento e me puxou pra equipe dela. Comecei a competir aos 12, 13 anos e tive algum destaque, mas a partir dos 15 comecei a competir em alto rendimento em nível nacional.

 

HN: Seu maior objetivo agora é o índice olímpico, não?

PP: Se Deus quiser. É o grande sonho pelo qual estou correndo hoje. As seletivas começam a partir de outubro. Além do índice, que já alcançamos, preciso estar entre o primeiro e o segundo lugar do país [no estilo borboleta], até abril do ano que vem, todos os tempos são observados e daí se tira uma média. Estou tendo todo suporte de fisioterapia pra não ter nenhum problema de lesão.

 

Divulgação

pepeu pereira - nadador

 

HN: Onde fica sua base de treinamento? Tudo é feito só aqui em Mato Grosso mesmo?

PP: Hoje treino em São Paulo com o Alberto Silva, que já foi técnico do Cielo [Cesar Cielo, medalhista de ouro olímpico], do Tiago Pereira [outro medalhista], com quem eu treinei junto no começo do ano. Participei do ciclo olímpico de um pessoal que treinou nos Estados Unidos na olimpíada passada e eles me deram muita visão sobre como chegar a esses objetivos.

 

HN: Falando nisso, países como Estados Unidos, Holanda e Austrália dão uma vida melhor a atletas de esportes menos conhecidos aqui no Brasil. Possibilidades de viver, e muito bem, dessas modalidades inclusive. Você pretende deixar o país para morar lá futuramente?

PP: Neste momento não. Tenho minha família aqui. Estou com um bom técnico, treinando bem, tenho um patrocínio bom, do Sesi e, como te falei antes, participei de um ciclo de treinos com amigos. Agora, definido, quero manter os treinos no interior de São Paulo. EUA e outros países são muito bons para treinar por causa da competitividade. Qualquer lugar que você vá competir lá, mesmo estadual ou regional, o nível é sempre outro. Desde pequeno, lá, se tem a visão de treinar, treinar e treinar. Há muito incentivo. Aqui chega uma idade em que você tem que escolher, ou vai trabalhar e estudar ou vai continuar treinando e competindo. Tive muitos amigos que foram obrigados a parar de treinar por causa das outras escolhas da vida. Graças a Deus eu consegui o suporte do Sesi para manter a carreira. É uma vida relativamente boa, porque você conhece vários países, várias culturas. E isso eu tenho certeza que vou levar para a vida pós-competições.

 

PP: Quantas horas em média você costuma treinar?

PP: Eu treino seis horas por dia: cinco horas de treinos na água divididos nos períodos da manhã e da tarde e mais uma hora e meia de exercícios de preparação para os treinos na água. De segunda a sábado.

 

HN: Já competiu com o Michael Phelps?

PP: Já estivemos juntos na mesma competição, nunca contra ele. Já treinei uma época com o Charles Lecoux, que uma época ganhou do Phelps.

 

HN: O objetivo, claro, é chegar na Olimpíada, mas você tem pretensão de pódio?

PP: Sim, sem dúvida, o objetivo maior de todo mundo que conseguir chegar lá, tenho certeza, é o pódio e estou treinando bastante pra isso. Não tenho dúvidas de que se chegar na Olimpíada, a possibilidade de conseguir o pódio é muito grande. Tudo se define, pra falar a verdade, só lá, mas teremos algumas vantagens, como estar em casa, com a torcida do nosso lado. Será uma questão de manter o foco para transformar o lado de pressão que sempre existe em competir em casa, essa adrenalina, em força pra ir duas vezes mais rápido.

Assessoria

Pepeu

 

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