"Vamos perder convocados pelo Brasil e o Arrascaeta (Uruguai). Em momento muito complicado, decisivo para o campeonato. Não entendo bem porque a seleção disse que era convocado um jogador por equipe", afirmou o treinador. "Se olharmos a Argentina, houve o cuidado de não convocar jogadores de Boca Juniors e River Plate, que estão em competições importantes", comparou, citando os times da outra semifinal da Libertadores.
"Mas aqui é mais importante jogar contra Senegal e Nigéria. É muito mais importante, mas financeiramente, pelos cachês que se pagam às seleções. Mas quem paga os jogadores são os clubes e não a seleção. Acho que os clubes precisam ter um pouco mais força sob o que é seu produto. E seu produto é o jogador", ponderou.
O comandante flamenguista também criticou o gramado do Mineirão e a arbitragem do paulista Raphael Claus, que é do quadro da Fifa, na partida deste sábado diante do Cruzeiro, vencida por 2 a 1 pelo líder do Brasileirão. Gabriel e Arrascaeta marcaram para o Flamengo e o gol cruzeirense foi anotado por Thiago Neves, de pênalti, após falta marcada de forma polêmica pelo juiz em lance envolvendo Rodrigo Caio e Pedro Rocha.
"O gramado estava ruim, alto, então tirou qualidade dos dois times", reclamou. "Poderia ser mais fácil se o pênalti não tivesse sido marcado. É difícil marcar contra o Flamengo. Tivemos duas contra o Bruno Henrique, não hoje (sábado)", afirmou. "O Rodrigo Caio não tocou no Pedro. Na dúvida, sempre é contra o Flamengo. Não quero favorecimento, mas não quero ser prejudicado", cobrou o técnico português.
(Com Agência Estado)
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