Galvão revelou bastidores de sua saída em definitivo da Globo e disse ter sido tratado com certa deselegância pelo comando da emissora carioca, em entrevista à Folha.
O narrador contou que, ao término de seu vínculo com a Globo, acordou que não desempenharia funções semelhantes à que exercia na emissora em concorrentes da TV aberta ao longo de dois anos (2023 e 2024). Porém, enfrentou ruídos na relação ao narrar um jogo da seleção brasileira contra o Marrocos em março de 2023, em seu canal no YouTube.
Quando estava prestes a encerrar esse acordo (chamado de non compete), o locutor disse ter sido procurado pela Globo para que ele apresentasse um projeto com o objetivo de sustentarem laços por mais tempo. A atitude gerou estranhamento em Galvão, que entendeu o ato como "desaforo".
"Foi se aproximando dos dois anos de non compete, perguntaram gentilmente: 'Você teria algum projeto para apresentar para continuar por aqui?' Achei um pouco de desaforo. Um pouco de falta de elegância: ter de apresentar um projeto depois de 43 anos de sucesso na Casa! 'Você tem algum projeto?', digo: 'Tenho: ir embora'", afirmou.
Após narrar dois títulos mundiais do Brasil, medalhas de ouro em Olimpíadas e corridas marcantes na Fórmula 1, Galvão lamenta não ter transmitido títulos de Guga em Roland Garros. Mas o narrador vê em João Fonseca potencial para ser o próximo grande ídolo nacional. O locutor recomenda, porém, que o tenista dose sua força ao longo das partidas.
Galvão também tem a ambição de, em algum momento, comandar um programa de auditório. No entanto, vê a chance como remota, uma vez que se divide entre empreendimentos fora do jornalismo, além de ser sócio do canal esportivo digital N Sports, comandar o Galvão e amigos na Band e narrar jogos do Brasileirão e Copa do Brasil no Prime Video.
(Com Agência Estado)
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