A preocupação se intensificou após a vitória sobre o italiano Flavio Cobolli nas quartas de final. No último game da partida, Djokovic escorregou e demonstrou incômodo na perna. "Tudo aconteceu muito rápido. O músculo já estava me incomodando no quarto set, começou a tensionar, e aí a má sorte bateu no match point", contou o sérvio ao jornalista Ozmo. "Não é a primeira nem a última vez que escorrego, mas foi a primeira neste ano, o que me surpreende. Agora vamos ver como o corpo responde nas próximas 24 ou 48 horas."
Djokovic, de 38 anos, persegue em Londres o seu 25º título de Grand Slam, o que o isolaria ainda mais como o maior vencedor da história do tênis masculino. Além disso, se levantar o troféu no domingo, igualará Roger Federer com oito conquistas em Wimbledon - um feito de peso para quem já domina todos os demais palcos do circuito. A semifinal contra Sinner, atual número 1 do mundo, está marcada para esta sexta-feira, no segundo jogo da quadra central, após o duelo entre Carlos Alcaraz e Taylor Fritz.
Do outro lado da rede, o italiano também lida com limitações físicas. Sinner vem sentindo o cotovelo direito. Ele cancelou um treino na véspera da partida contra Ben Shelton e entrou em quadra nas quartas com proteção no braço. Apesar de mostrar algum desconforto em devoluções mais pesadas, especialmente nos saques, conseguiu avançar sem maiores problemas. Ainda assim, o estado físico dos dois protagonistas adiciona tensão a um jogo já cercado de expectativa.
Na coletiva de imprensa desta semana, Djokovic demonstrou plena consciência do desafio que tem pela frente. "Esses dois são a força dominante no circuito hoje. Se eu quiser seguir adiante, preciso vencer o número 1 do mundo e talvez enfrentar o Alcaraz na final. Não dá para pedir desafio maior", declarou.
(Com Agência Estado)
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