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Esportes Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 18:15 - A | A

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Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 18h:15 - A | A

Bobadilla é intimado a depor após ser acusado de chamar rival de 'venezuelano morto de fome'

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Acusado de chamar o jogador Miguel Navarro de "venezuelano morto de fome", o paraguaio Damián Bobadilla, meio-campista do São Paulo, foi intimado a prestar depoimento e dar sua versão a respeito do episódio na próxima sexta-feira à tarde, segundo o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Correa.

Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), Correa deu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira. Ele ouviu Navarro, do Talleres, e também o árbitro da partida, o chileno Piero Maza. Conforme Correa, Bobadilla era esperado nesta tarde para depor, mas não foi à delegacia. A intimação, disse ele, já chegou ao São Paulo.

Outros jogadores que estiveram próximos de Navarro e Bobadilla no momento do episódio também podem ser chamados para depor.

"Pedimos imagens ao São Paulo para fazer o confronto das imagens com os elementos colhidos nos autos do inquérito policial e poder entender a dinâmica, ver se identificamos outras pessoas próximas no momento da discussão", explicou o delegado.

Em um breve pronunciamento em vídeo publicado em seu perfil no Instagram, sem muito se aprofundar, Bobadilla pediu desculpas e argumentou que teve uma troca de palavras devido ao clima "muito quente" e tenso do jogo. Também afirmou que foi ofendido antes pelo venezuelano. "Ele também me tratou com desprezo."

"Nunca tive a intenção de discriminar ninguém, mas durante aquele momento quente acabei reagindo mal. Queria me desculpar publicamente e pedirei desculpa se encontrá-lo pessoalmente", completou o meio-campista do São Paulo.

O São Paulo também se pronunciou nesta tarde e afirmou que Bobadilla será orientado e "por meio de medidas educativas que serão conduzidas pela área de compliance".

O caso é investigado como injúria racial pela Polícia Civil, onde Navarro registrou um boletim de ocorrência horas após a partida. Na esfera esportiva, o meio-campista pode ser suspenso por quatro meses, caso seja comprovado que cometeu ato de xenofobia contra o adversário. Tal punição está prevista no artigo 15 do regulamento da Conmebol, que abriu processo disciplinar.

(Com Agência Estado)

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