O brasileiro deu mais calote no cheque no primeiro semestre deste ano do que no ano passado. Mais de 9,844 milhões de borrachudos foram passados, enquanto 508,82 milhões foram compensados, o que significa que 1,93% do total foi devolvido entre janeiro e junho. Essa porcentagem é a maior desde o primeiro semestre de 2009, quando 2,3% de todos os cheques passados voltaram sem fundos.
Uma pesquisa da empresa de análise de crédito Serasa Experian, divulgada nesta quarta-feira (20), mostra que o brasileiro se endividou mais e não está conseguindo quitar alguns débitos. A boa notícia é que o consumidor está apelando menos a esse meio de pagamento.
De janeiro a junho deste ano, circularam 518,66 milhões de cheques (compensados ou não). No mesmo período do ano passado, foram 571 milhões. Desse total visto no primeiro semestre de 2010, 10,5 milhões voltaram (1,87%).
Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques devolvidos (11,87%). São Paulo, por sua vez, foi o que menos deu calote (1,46%). Outros cinco Estados tiveram taxas de devolução de cheques menor do que a média do país (Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais).
Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos seis primeiros meses de 2011 (4,07%). Na outra ponta do ranking está o Sudeste (1,58%).
Uma pesquisa sobre inadimplência feita pela própria Serasa mostrou que, no primeiro semestre, o calote ficou 22,3% maior em relação à primeira metade do ano passado. Esse aumento é o maior já visto nesse indicador desde 2002.
As dívidas dos brasileiros com o limite da conta no banco, com financeiras, com lojas e com cartões de crédito foram as grandes vilãs do calote. As chamadas dívidas bancárias cresceram 7,5% neste ano na comparação com o ano passado. As não bancárias (que envolvem o comércio em geral e o cartão) aumentou 76,2% no mesmo período.
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