O segmento com o maior crescimento registrado no período foi o de supermercados e hipermercados, com alta de 8,4%. Em seguida, os destaques são drogarias e farmácias (+7,4%), vestuário e artigos esportivos (+6,3%), turismo e transporte (+5,2%), óticas e joalherias (+4,1%), varejo alimentício especializado (+2,2%) e cosméticos e higiene pessoal (+1,1%). Já o setor de alimentação - bares e restaurantes registrou queda de 1,4%.
Segundo Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, o crescimento relevante no segmento de supermercados e a queda em restaurantes podem sinalizar que os casais preferiram comemorar a data com refeições em casa.
"Além disso, o e-commerce mais uma vez apresentou resultado superior ao comércio presencial, situação também registrada em 2024. Essa tendência provavelmente é influenciada pela mudança no hábito dos consumidores, que cada vez mais desejam conveniência, entrega rápida e promoções personalizadas", destaca o executivo. Os dois principais setores que puxaram o desempenho do canal digital foram vestuário e artigos esportivos e drogarias e farmácias.
Desempenho por região
Considerando o varejo presencial, a região que registrou o maior crescimento foi o Norte (+5,8%). Na sequência, surgem Sudeste (+4,8%), Sul (+4,7%), Nordeste (+3,9%) e Centro-Oeste (+3,4%).
Todas as unidades federativas mostraram crescimento. No entanto, a maior variação foi do Amazonas, com 7,3%. Em seguida, as principais altas foram Paraná (+5,8%), São Paulo (+5,2%), Ceará (+5,1%), Santa Catarina (+4,7%) e Rio de Janeiro (+4,2%).
O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo nacional, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês. O índice foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente um panorama do comércio varejista do País.
(Com Agência Estado)
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