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O presidente da Vale, Murilo Ferreira explicou que o montante será aplicado em expansões e conclusões de projetos em andamento. |
"Apenas projetos em andamento estão dentro desse montante", afirmou, durante evento com empresários, no Rio de Janeiro.
Murilo ressaltou que nesta carteira não está incluso, por exemplo, o maior projeto da empresa, a mina de Serra Sul, que ficará ao lado da maior mina da Vale em operação, Carajás, no Pará. Segundo Ferreira, Serra Sul demandará US$ 19,5 bilhões de investimento e a previsão de conclusão é para 2016.
Serra Sul prevê a produção de 90 bilhões de toneladas de minério por ano. Carajás, segundo Ferreira, ultrapassou 100 bilhões de toneladas ao final do ano passado.
Murilo acrescentou ainda que o investimento na mina será levado à apreciação do Conselho de Administração da Vale ainda no primeiro semestre deste ano. O objetivo é anunciar oficialmente o investimento assim que sair a aprovação do conselho.
Murilo participou de evento com empresários no Rio de Janeiro e destacou a importância da China na operação da empresa. Atualmente, 53% da receita da mineradora vêm da Ásia. Desse total, 32% vêm da China. Europa, que já foi o maior mercado da Vale, hoje responde por apenas 19% da receita.
"O desafio está apenas começando na China", afirmou Ferreira.
O executivo lembrou ainda que a China é hoje a maior consumidora mundial de fertilizantes, área na qual a empresa está investindo para ser uma das quatro maiores produtoras do mundo. A empresa investe em duas minas de potássio e fosfato, principais matérias primas para o produto.
"Estamos fazendo grande esforço para ficarmos entre os quatro maiores produtores de potássio e fosfato, através dos projeto de Carnalita, em Sergipe, e Rio Colorado, na Argentina".
Ferreira rebateu o temor de que a economia mundial irá desacelerar por conta da possibilidade de a China apresentar crescimento menor de sua economia. Ele citou o dado de consumo de minério de ferro, divulgado hoje. "A demanda por minério na China cresceu 6% no primeiro trimestre, quando todos achavam que viria abaixo. Essa é a China que nos surpreende a cada dia", afirmou.
O objetivo da Vale é pensar a demanda da China e de toda a Ásia no longo prazo, afirmou. "Não posso estar preocupado com a visão do jornal de amanhã. Temos que estar preparados para produzir os produtos que a China, o Japão e a Coreia vão precisar no futuro", disse.
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