Nas cartas, o republicano também alertou que a tarifa pode subir caso Japão ou Coreia decidam retaliar. "Se, por qualquer motivo, vocês decidirem aumentar suas tarifas, então, qualquer que seja o valor desse aumento, ele será somado aos 25% que cobramos", e sugeriu que a taxa pode ser revista, "para cima ou para baixo, dependendo da relação com os países". A medida, segundo ele, busca corrigir "décadas de déficits comerciais insustentáveis" provocados por políticas tarifárias e não tarifárias dos dois países asiáticos.
Dirigindo-se ao primeiro-ministro japonês, Ishiba Shigeru, e ao presidente sul-coreano, Lee Jae-myung, em cartas praticamente idênticas, Trump afirmou que os EUA aceitaram "continuar trabalhando com os países, apesar de um significativo déficit comercial" com ambas as nações. Ainda assim, advertiu que as relações comerciais têm sido "longe de recíprocas".
O americano disse que empresas japonesas e coreanas não pagarão tarifas se decidirem produzir nos EUA. "Faremos tudo para aprovar rapidamente seus projetos, em outras palavras, em questão de semanas", prometeu. Ao final das mensagens, Trump justificou a medida dizendo que o déficit comercial representa "uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional".
(Com Agência Estado)
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