Em nota, a diretora associada de Economia da S&P, Pollyana de Lima, relembra que as quedas "apenas moderadas" em novos pedidos do setor registradas em abril e maio tinham dado alguma esperança de que a retração fosse um problema temporário, mas o resultados mais recentes "mina" esse otimismo. "A produção e as vendas totais caíram às taxas mais acentuadas desde junho e dezembro de 2023, respectivamente."
Lima pontua ainda que também houve recuo importante na demanda de exportação e a primeira rodada de demissões no setor em quase dois anos. "O fato de as empresas continuarem trabalhando na redução de seus estoques não é um bom presságio para a produção no curto prazo", atenta.
A diretora da S&P salienta, em contrapartida, que o Índice do Prazo de Entrega dos Fornecedores ficou próximo da estabilidade, o que sugere que as cadeias de suprimentos estavam operando de forma "muito mais tranquila", indicando que as empresas não precisam manter estoques excedentes.
(Com Agência Estado)
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