A cifra inclui os recursos de Cédulas de Produto Rural (CPRs) originadas de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) com direcionamento obrigatório. O governo considera os recursos de CPRs no cálculo final em virtude da isenção fiscal das LCAs direcionadas para o crédito rural, portanto, possuem renúncia fiscal e subvenção do Executivo.
O Plano Safra 2025/26 será lançado às 11h desta terça em Brasília (DF), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Do montante total, serão disponibilizados R$ 414,7 bilhões para custeio e comercialização no Plano Safra 2025/26, 3,34% mais que na temporada passada (R$ 401,3 bilhões). Para as linhas de investimento, serão destinados R$ 101,5 bilhões, 5,41% menos que os R$ 107,3 bilhões da temporada passada.
O governo elevou as taxas de juros do Plano Safra 2025/26 empresarial entre 1,5 ponto porcentual e 2 pontos porcentuais, para 8,5% ao ano a 14% ao ano, entre as linhas de custeio e investimento, conforme antecipado pelo Broadcast Agro. No Plano Safra anterior, os juros oscilavam de 7% a 12%. O aumento dos juros foi considerado inevitável pelo governo diante da escalada da Selic que passou de 10,5% a 15% ao ano entre as safras.
O Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor) terá R$ 69,1 bilhões de recursos controlados com juros de 10% ao ano, frente aos R$ 65,23 bilhões disponibilizados na temporada passada. A ampliação de recursos para financiar médios produtores foi uma das prioridades do Ministério da Agricultura no Plano Safra atual.
(Com Agência Estado)
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