Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para agosto fechou em alta de 0,46% (US$ 0,34), a US$ 73,84 o barril. O Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,33% (US$ 1,84), a US$ 77,01 o barril. No acumulado da semana, o WTI subiu 3% e o Brent, 2,5%.
"O cenário mais favorável seria se o conflito se acalmasse após algumas semanas. Isso poderia levar à rápida dissipação dos prêmios de risco e ao retorno dos preços do petróleo aos níveis pré-conflito, que é a nossa hipótese atual", aponta a Capital Economics. No entanto, existe um risco claro de que uma nova escalada possa, de forma viável, levar os preços do petróleo a subirem para algo em torno de US$ 130-150 por barril, pondera.
Ontem, houve a ameaça de que o Irã fechará o Estreito de Ormuz se os Estados Unidos e aliados ocidentais se juntarem a Israel no conflito contra o país persa, de acordo com parlamentar iraniano Seyyed Ali Yazdi Khah.
"Crucialmente, o tempo em que os preços do petróleo permanecerão elevados dependerá de como o conflito for (ou não) resolvido. Um cenário possível é que um regime reformista assuma o controle e busque uma reaproximação com o Ocidente, o que poderia até mesmo fazer com que os preços da energia se estabilizassem mais baixos do que antes", cogita a consultoria. No entanto, existem muitos resultados menos favoráveis, em que um conflito duradouro, com riscos prolongados para o transporte marítimo e o comércio de energia, poderia levar os preços do petróleo a atingirem os três dígitos por algum tempo, conclui.
O número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu 1 na semana, a 438, de acordo com informações da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.
(Com Agência Estado)
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