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Economia Quinta-feira, 25 de Setembro de 2025, 16:45 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2025, 16h:45 - A | A

Petroleiros marcam ato nacional contra mudanças na PBio no aniversário da Petrobras

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que os sindicatos ligados à entidade vão realizar atos nas bases do Sistema Petrobras em todo País, contra o que consideram ser a privatização da Petrobras Biocombustível (PBio). O protesto será no próximo dia 3 de outubro, dia do aniversário de 72 anos da estatal.

"As mobilizações visam deter o avanço do modelo de parcerias e terceirizações que a gestão da Petrobras está implementando, com precarização do trabalho e à revelia dos sindicatos", disse a FUP em nota.

Os atos terão como principais focos as usinas da PBio em Montes Claros (MG) e Candeias (BA), onde, segundo a FUP, os trabalhadores foram informados pela diretoria da empresa que os postos de trabalho serão terceirizados, "em um processo que abre caminho para a privatização parcial da PBio", destacou a entidade sindical.

Sem a participação dos sindicatos, e como parte de um projeto de parcerias, o plano prevê a criação de uma nova empresa com controle majoritário do setor privado para assumir a operação das unidades, retirando a PBio da gestão direta. Ou seja, a PBio deixaria de operar as unidades, que seriam, na prática, privatizadas.

"O que está em curso na PBio é o aprofundamento de um modelo de negócio de parcerias e de terceirização de atividades fins, que a atual gestão da Petrobras está implementando nos contratos de Operação e Manutenção (O&M) das fábricas de fertilizantes (Fafens) da Bahia e Sergipe, e que ameaça também o Polo Bahia e a Termobahia", avaliou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Segundo ele, além de precarizar as relações de trabalho, esse modelo de negócio pavimenta o caminho para privatizações futuras, "na contramão da soberania nacional e do que os trabalhadores defendem para uma transição energética justa", destacou. Bacelar ressaltou o fato da PBio ser um ativo estratégico para a transição energética justa e que precisa ser fortalecida, não desmontada.

"No passado, (a PBio) fomentou a agricultura familiar e a economia solidária, garantindo renda a milhares de famílias na Bahia e em Minas Gerais. É preciso garantir que esse patrimônio continue servindo ao povo brasileiro e à construção de um futuro sustentável", acrescentou Bacelar, cobrando posicionamento da diretoria de Transição Energética da Petrobras.

A PBio produz e comercializa biodiesel B100, além de outros derivados da sua produção a partir de óleos vegetais e animais. O biodiesel B100 é um biocombustível puro, utilizado em motores diesel adaptados para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, em até 99% em comparação com o diesel fóssil.

(Com Agência Estado)

 

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