O documento observa que "as pressões provocadas por exportações a preços baixos levaram a um salto nas novas investigações antidumping". Em 2024, "19 governos iniciaram 81 investigações antidumping envolvendo produtos siderúrgicos", número cinco vezes maior que o registrado no ano anterior. "Quase 80% dos casos foram iniciados contra produtores asiáticos, com a China respondendo por mais de um terço do total", diz a OCDE.
Além das disputas formais, crescem também medidas amplas, como aumentos generalizados de tarifas sobre o aço em diversos países. A entidade nota que "cada vez mais países têm adotado medidas mais abrangentes para proteger suas indústrias siderúrgicas, por meio de aumentos tarifários setoriais".
O relatório aponta ainda que as exportações chinesas não afetam apenas os mercados diretamente importadores. Muitas vezes, "produtores sujeitos a medidas comerciais buscam contornar restrições, desviando exportações para outros mercados ou enviando produtos por países intermediários". A OCDE calcula que, entre 2013 e 2020, o volume de comércio siderúrgico suspeito de reencaminhamento totalizou "21,5 milhões de toneladas métricas (13,3 bilhões de euros)".
(Com Agência Estado)
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