Ao detalhar sobre qual é a avaliação do BC sobre a atividade, Nilton pontuou que a autoridade monetária "jamais" irá reagir a apenas um dado, ou alguns poucos dados que foram divulgados em um espaço curto de tempo.
"Jamais reagiremos a um dado ou uns dados que foram divulgados em uma só semana", pontuou Nilton, em referência ao último Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) que indicou expansão de 0,8% da economia doméstica no mês de março. "Existe risco ao reagirmos a ruídos", acrescentou ele, durante participação em seminário da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo.
Nesse sentido, acrescentou o diretor do BC, é justamente em momentos como o atual, de "inflexão", em que os sinais da política monetária sobre a atividade passam a ficar visíveis, que os ruídos são mais comuns. "É quando se espera heterogeneidade no desempenho das atividades. A sensibilidade ao nível de juros é diversa, são esperados sinais para todos os lados", detalhou.
Por isso, continuou Nilton, o BC optou por dizer que os sinais de desaceleração da atividade são "incipientes".
O diretor pontuou ainda que a autoridade monetária não trabalha com uma "meta" para o nível da atividade doméstica e que a desaceleração da economia "faz parte" do cenário do BC.
Focus
Durante sua fala, Nilton reforçou ainda que a autoridade monetária segue "incomodada" com a desancoragem das expectativas d e inflação. Segundo ele, as projeções de mercado medidas pelo boletim Focus são incompatíveis com um BC que persegue o centro da meta de inflação, de 3%.
Ele destacou, porém, que o tempo mostrará que a autoridade monetária persegue essa meta de inflação.
(Com Agência Estado)
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