"Alertas sobre como melhorar os controles e necessidade de revisar procedimentos e eventualmente fazer recadastramento, revalidação, tinha sido feito nesse processo durante essas reuniões", disse o ministro em entrevista coletiva nesta quinta.
"O que se tinha até a apuração, e a PF faz um inquérito sigiloso, era uma auditoria sendo feita na CGU sobre o INSS sobre a capacidade técnica dessas entidades, se elas tinham ou não as documentações previstas para fazer o desconto e se os aposentados estavam sendo descontados sem autorização ou não. E também sobre as capacidades e instrumentos de controle do INSS", completou.
A defesa de Carvalho acontece no mesmo dia em que o jornal O Globo publicou declarações do ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticando o chefe da CGU pela forma como a investigação foi conduzida. Segundo o ministro, o papel da Controladoria "é impedir o crime" e não "apurar o crime", como o da PF.
"A Controladoria-Geral tem o papel de evitar o problema, apontar falhas de procedimentos. (...) Ao fim e ao cabo, nós deixamos passar dois anos, período no qual mais pessoas foram lesadas, para poder corrigir o problema? O papel da Polícia Federal não é mesmo o de avisar nada a ninguém, é apurar ato criminoso. Ela está no papel dela, correto, sem reparo. Agora, a função de qualquer Controladoria é preventiva e não corretiva ou punitiva", declarou o chefe da Casa Civil.
(Com Agência Estado)
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