O consumo aparece como ponto sensível. Em todos os distritos, os contatos apontaram gastos do consumidor estáveis ou em queda, "pois, para muitas famílias, os salários não acompanhavam a alta dos preços". A incerteza econômica e o impacto das tarifas também foram citados como fatores negativos. Em Nova York, os consumidores estavam sendo pressionados pelo aumento dos custos de seguros, serviços públicos e outras despesas.
Para tentar atrair clientes, os setores de varejo e hospitalidade "ofereceram promoções e descontos", medidas que ajudaram a sustentar a demanda doméstica, mas não foram suficientes para compensar a queda de turistas internacionais. O setor automotivo, por sua vez, registrou vendas "estáveis a ligeiramente maiores", com alta na procura por peças e serviços para manutenção de veículos mais antigos.
A indústria reagiu com ajustes em suas cadeias de suprimento, privilegiando fornecedores locais quando possível e ampliando o uso de automação para reduzir custos. O impulso para adotar inteligência artificial (IA) também explica em parte o "surto de construção de data centers", uma rara área de força no mercado imobiliário comercial, segundo os distritos da Filadélfia, Cleveland e Chicago. Já Atlanta e Kansas City observaram aumento na demanda de energia provocado por esses centros.
No geral, o Fed destacou que o sentimento permanece dividido: "a maioria das empresas relatou pouca ou nenhuma mudança no otimismo ou expressou expectativas divergentes" sobre os próximos passos da economia.
(Com Agência Estado)
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