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Economia Sexta-feira, 25 de Abril de 2025, 11:15 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Abril de 2025, 11h:15 - A | A

Lagarde: inflação caminha para 2%, mas fatores externos ainda geram preocupação

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, declarou nesta sexta-feira, 25, que "o processo de desinflação segue bem encaminhado" na zona do euro, com a inflação evoluindo conforme as projeções. "Olhando à frente, espera-se que a inflação fique em torno da meta de 2%", afirmou Lagarde durante discurso nas Reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI).

No entanto, ela destacou que fatores externos podem influenciar essa trajetória. "A queda dos preços globais de energia e um euro mais forte podem conter a inflação, especialmente se a demanda externa cair devido a tarifas mais altas", explicou. Ao mesmo tempo, alertou que "gastos maiores com defesa podem pressionar a inflação no médio prazo".

Apesar do cenário positivo, Lagarde chamou atenção para incertezas que podem afetar a inflação. Disrupções no comércio global, como tarifas mais altas e o redirecionamento de exportações de países com excesso de capacidade, podem ter efeitos mistos. Enquanto uma queda na demanda externa poderia reduzir a pressão inflacionária, a fragmentação das cadeias de suprimento poderia elevar os preços de importação.

Além disso, eventos climáticos extremos e o aumento dos investimentos em defesa e infraestrutura podem exercer pressão ascendente sobre os preços. "Reações adversas dos mercados financeiros às tensões comerciais podem reduzir a demanda interna, também pressionando a inflação para baixo", ponderou.

Lagarde destacou que a moderação nos custos trabalhistas tem contribuído para a desinflação. "Negociações recentes indicam que essa moderação nos custos trabalhistas deve continuar", afirmou, sinalizando que a pressão salarial está diminuindo.

Em um contexto de incerteza geopolítica, Lagarde defendeu o fortalecimento da cooperação multilateral. "Instituições multilaterais e fóruns de diálogo são fundamentais para promover a estabilidade macroeconômica e financeira", disse, destacando o papel do FMI como pilar da rede de segurança financeira global.

(Com Agência Estado)

 

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