"Na última reunião de gabinete, pedi que façam um corte extra. Todos os ministros concordaram em fazer um ajuste idêntico em termos porcentuais. O ministro da Economia, Luis Caputo, enviará nos próximos dias o porcentual do ajuste. O superávit não é mais só uma questão do Ministério da Economia, mas de todos os ministérios", disse o presidente ao jornal argentino.
Em acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Milei havia se comprometido com um superávit de 1,3% do PIB. Agora, o presidente fala em ampliar esse resultado.
Nos cinco primeiros meses deste ano, a Argentina registrou um superávit de 0,8% do PIB. Esse desempenho é inferior ao registrado no mesmo período de 2024. Daí a intenção de aprofundar a redução de gastos.
Milei foi eleito em 2023 tendo uma motosserra como símbolo de sua campanha. Ela representava o corte que ele prometia para os gastos públicos. O presidente cumpriu sua promessa e, no ano passado, após realizar cortes, conseguiu que o país registrasse um superávit primário de 1,8% do PIB. No ano anterior, a Argentina tinha tido um déficit de 4,4% do PIB.
Também na área econômica, o presidente tem conseguido reduzir a inflação. Ela fechou 2024 em 117,8%. No ano anterior, havia sido de 211,4%.
Os resultados colhidos pela política econômica de Milei vem recebendo elogios do FMI. "Apesar do ambiente mais desafiador, as autoridades argentinas continuaram a fazer progressos notáveis", afirmou a porta-voz do fundo, Julie Kozack, na semana passada.
(Com Agência Estado)
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