"Apesar da leve melhora no nível dos estoques, observa-se uma demanda esfriada na maior parte dos segmentos entrevistados, mantendo aceso o alerta dos empresários sobre uma iminente desaceleração da atividade", considera Stéfano Pacini, economista do Ibre/FGV.
Pacini ainda avalia que, em relação ao futuro, o resultado sinaliza pessimismo da indústria quanto ao futuro dos negócios, apesar do bom resultado no ímpeto de contratações. "Dado o ambiente macroeconômico complexo, o resultado da sondagem da indústria reforça a expectativa geral de desaceleração da economia e aumento da incerteza que, junto da política monetária contracionista, pode representar um cenário difícil para o próximo semestre", alerta.
Conforme divulgou a FGV, o Índice de Situação Atual (ISA) contraiu 2,1 pontos, a 97,0 pontos. O Índice de Expectativas (IE) cedeu 2,2 pontos em junho, atingindo agora 96,5 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), por sua vez, avançou 0,2 ponto porcentual nesta leitura, para 83,9%, maior nível desde janeiro de 2011 (84%).
(Com Agência Estado)
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