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Economia Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012, 14:20 - A | A

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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2012, 14h:20 - A | A

PREVISÃO

Importações devem atrapalhar crescimento da Petrobras em 2012

No ano passado, a produção média diária foi de 2,021 milhões de barris

FOLHA DE SÃO PAULO

A produção da Petrobras este ano deverá ser melhor do que do ano passado, mas fatores recorrentes podem atrapalhar novamente o desempenho financeiro da estatal em 2012, como a importação de derivados para atender ao avanço da demanda no mercado interno.

Entre esses fatores, há ainda o pagamento de Participações Especiais cada vez maiores pelo aumento de produtividade dos campos.

No ano passado, a produção média diária da Petrobras foi de 2,021 milhões de barris, abaixo dos 2,1 milhões estimados inicialmente e apenas 1% superior a 2010, quando também ficou abaixo da previsão. Para este ano ainda não há uma meta, segundo informou ontem a nova presidente da empresa, Graça Foster.

Em teleconferência hoje para debater o resultado do quarto trimestre de 2011, que decepcionou o mercado por ficar bem abaixo das estimativas, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, tentou explicar o descasamento das projeções dos analistas.

Barbassa apontou fatores como efeito cambial, aumento da participação de importados nas vendas da empresa, desconsolidação de controladas em conjunto para se adaptar a novas normas contábeis, baixa nos poços secos, entres outros.

"O resultado divergiu bastante do esperado, numa tentativa de buscar as razões que podem ter levado a essa formação de expectativa, destacamos os itens que podem ter causado essa variação", explicou Barbassa.

O lucro da Petrobras no quarto trimestre do ano passado foi de R$ 5 bilhões, queda de 52% ante igual período do ano anterior e metade do esperado pelo mercado.

O fraco crescimento da produção no período foi um dos fatores que impediram um lucro maior, segundo Barbassa, afetado por paradas não programadas em função de uma fiscalização mais rigorosa da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

"Estamos vendo crescimentos constantes ao longo deste ano na produção, não esperamos buracos como tivemos no ano passado", afirmou.

O resultado do quarto trimestre vem castigando as ações da companhia, que despencaram cerca de 8% na segunda-feira, recuperaram um pouco de valor na terça e hoje voltaram a operar em queda.

Por volta das 13h30, tanto os papéis preferenciais como os ordinários caíam em torno dos 2,3%. As preferenciais eram cotadas a R$ 23,81 e as ordinárias a R$ 25,41.

Para garantir o aumento de produção a empresa vai investir R$ 87,5 bilhões este ano, 21% a mais do que em 2010, sendo 48% em exploração e produção.

PRÉ-SAL

Além de paradas para manutenção sob controle, a Petrobras prevê dobrar o número de sondas no pré-sal da bacia de Santos até o final do ano, hoje com 10 unidades em operação. A região do pré-sal, descoberta em 2007, já contribui com cerca de 10% da produção da Petrobras, ou cerca de 200 mil barris diários de petróleo.

A plataforma P-56, instalada no campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, por exemplo, vai ter a produção média elevada de 17 mil barris por dia em 2011 para 105 mil barris por dia ainda este ano, informou Barbassa.

O plano piloto do campo de Lula, na bacia de Santos, deverá atingir seu potencial máximo até o final do ano, de 100 mil barris diários (média de 44 mil b/d para a Petrobras no ano, que tem 65% de participação), depois da perfuração do quarto poço nesse primeiro semestre.

Para o pré-sal ainda estão previstas as chegadas das plataformas tipo FPSO (flutuantes) Cidade Anchieta, para o campo de Baleia Azul, na bacia de Campos; e o FPSO Cidade Itajaí, para as áreas de Tiro e Sidon, na bacia de Santos.

A previsão é que a primeira unidade contribua com 25 mil b/d e a Itajaí com 11 mil b/d a partir do terceiro trimestre.

A plataforma P-57, que entrou em operação no campo de Jubarte (bacia de Campos) no final de 2010, passará de média de 80 mil b/d em 2011 para 151 mil b/d em 2012.

O projeto Varredura, que visa aproveitar sistemas já em operação para ligar novos poços e elevar a produção vai adiconar mais 31 mil b/d.

Estão previstas ainda para o final de 2012 o início de produção da plataforma Cidade de São Paulo no campo de Sapinhoá (BM-S-9), no pré-sal da bacia de Santos e o início do Teste de Longa Duração de Franco (cessão onerosa).

Já a entrada em operação da P-55, plataforma que está sendo construída no Estaleiro Atlântico Sul e que era para ter sido entregue no ano passado, só deve chegar em 2013.

"Não estamos contando com ela. Estamos conversando com o estaleiro uma maneira de minimizar o atraso e ver se entra no início do ano que vem", informou Barbassa.

O diretor informou ainda que o declínio de poços da empresa está dentro da média mundial, entre 7% e 10% ao ano e que em 2011 ficou mais próximo do piso.

 

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