"Para falar de déficit, tem de ter entregado um resultado melhor", disse Haddad, depois de ter sido interrompido pela deputada, que pediu a ele para responder a questão.
Quando Caroline afirmou que houve superávit no governo Bolsonaro, o ministro afirmou que os resultados foram uma "maquiagem" dependente da venda de patrimônio público e de "calotes" em governadores e precatórios.
Haddad ainda classificou a lei que autorizou a privatização da Eletrobras como "vergonhosa", e disse que a venda de refinarias da Petrobras a da BR Distribuidora foram "outro escárnio".
Depois do superávit primário de 2022, o Orçamento de 2023, aprovado ainda no governo anterior, já previa um déficit primário, e sem recursos para os precatórios e o Bolsa Família. "Ou seja, que serviço bonito. Vocês estão orgulhosos? Parabéns", disse Haddad, referindo-se à deputada do PL. "Eu estou orgulhoso do que estou fazendo, vocês estão orgulhosos do que vocês fizeram. Está tudo bem, está todo mundo feliz", completou.
Também falando com a deputada, o ministro afirmou que o arcabouço fiscal está sendo cumprido, com o uso de contingenciamentos e bloqueios.
Outro confronto com deputada do PL
Mais cedo, na mesma audiência, a deputada bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC) tentou provocar Haddad. Em um bloco de perguntas, ela se referiu a Haddad como "ministro da taxação" e com o nome "Taxad".
"Pelo amor de Deus, ministro. O senhor não deve mais nem falar com a sua mulher. Não deve nem ter tempo. Porque o senhor, a todo momento, quer aumentar impostos, homem. Para com isso", disse Zanatta.
Sem ligar o microfone, Haddad falou com a deputada e pediu que a sua esposa não fosse mencionada nos discursos.
Zanatta continuou as críticas ao ministro e às políticas do governo, falando em "canalhice" pela ausência de políticas de corte de gastos.
Mais discussões na audiência
Mais cedo, o deputado federal Delegado Caveira (PL-PA) começou uma discussão com parlamentares petistas ao chamar Haddad de "Taxad".
(Com Agência Estado)
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