"A minha decisão foi absolutamente técnica. Foi tomada horas depois do anúncio, assim que me chegaram as informações sobre o problema. Antes de mais nada, chequei com pessoas em que eu confio para saber se aquelas informações estavam corretas. E assim que eu identifiquei que havia um problema, reuni virtualmente a equipe para redigir o ato de correção", disse Haddad.
Como mostrou o Estadão, o governo federal reavaliou a medida após forte repercussão negativa entre investidores do mercado financeiro.
FORMA DO COMUNICADO
Apesar do recuo na tributação de fundos, o Ministério da Fazenda manteve as demais medidas anunciadas na quinta-feira como o aumento do IOF em planos de previdência privada, crédito para empresas e operações de câmbio.
Com a repercussão negativa quanto a tributação de fundos, medidas para a contenção de gastos, também anunciadas no pacote, acabaram ofuscadas.
Para Haddad, a Fazenda não errou na forma como o anúncio foi feito, pois o recuo foi comunicado antes da abertura do mercado. "Não acredito que isso desmereça a construção que foi feita. Não corrigir depois das informações prestadas seria um erro", disse.
Haddad afirmou ainda que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participou das discussões sobre o conjunto de medidas, mas não tomou parte na redação do decreto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.