"A proposta foi, na minha opinião, muito bem recebida, porque quem vai pagar essa conta é quem hoje não paga Imposto de Renda", ele afirmou, no programa "Bom Dia, Ministro", da EBC. "Nós não estamos cobrando de quem paga. Os 'super-ricos' que pagam imposto não serão tocados pela medida."
Haddad rechaçou a avaliação de que a medida teria um caráter populista, argumentando que a proposta tem caráter de justiça tributária. Acrescentou que não há "um centavo" de aumento de impostos, já que o governo vai financiar a isenção cobrando de quem hoje não paga.
O ministro aproveitou para criticar a oposição ao governo, dizendo que o grupo não cumpriu a promessa de atualizar a tabela do IR. "Você sabe que até o (Jair) Bolsonaro prometeu isentar o trabalhador até R$ 5 mil e depois desconversou, depois que ganhou a eleição desconversou e não fez nada. Aliás, ele fez pior. O Bolsonaro não atualizou a tabela do Imposto de Renda", disse, afirmando que "nem a extrema-direita" consegue argumentar contra a isenção.
Haddad acrescentou que o governo estuda a medida há mais de um ano, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou não fazer promessa apenas para ganhar eleição.
(Com Agência Estado)
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