Ao começar sua participação no painel, o ministro fez uma apresentação de slides aos presentes, com números históricos do governo. Nesse momento, ele criticou o aumento de gastos permanentes em 2021 com a mudança no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
"Nós estamos honrando uma despesa que foi contratada em 2021 e da qual nós não conseguimos sair", disse Haddad. "Se você somar BPC mais Fundeb, você está falando de mais de R$ 70 bilhões que foram contratados em 2021", completou.
Haddad declarou que as receitas do governo não estão distantes do que se tinha em 2022.
Segundo o ministro, as despesas do governo em 2026 serão só 0,2 pp acima do que foi em 2022 sem os 0,5 pp do BPC e do Fundeb.
Outra crítica de Haddad foi à chamada Tese do Século, que tirou o PIS/Cofins da base de cálculo do ICMS. Para o ministro, só isso teve impacto em R$ 1 trilhão de perda de arrecadação. Seria 10 pp do PIB a mais de dívida pública ao longo do tempo.
André Esteves, sócio sênior do BTG Pactual, abriu o evento e elogiou Haddad pela transparência antes de começar o painel com a participação do ministro da Fazenda.
(Com Agência Estado)
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