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Economia Segunda-feira, 02 de Junho de 2025, 18:30 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Junho de 2025, 18h:30 - A | A

Galípolo: Momento é de cautela; BCs precisam ser claros nas comunicações e evitar guidance

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que há um grande desafio por parte de todas as autoridades monetárias em trazer clareza nas comunicações e evitar gerar mais turbulência em um cenário marcado por incertezas. Ele reconheceu que o movimento por parte dos banqueiros centrais é o de assumir uma postura humilde e evitar projetar "guidance".

"Hoje fazer cenário é muito difícil. Você fazer cenário e ele não ser visto como um forecast do Banco Central, e que a comunicação que a mídia faz não vá pegar talvez o cenário mais alarmante e utilizar como uma projeção do Banco Central - e isso afetar a comunicação, a chance é muito alta", disse. "Daí esse recuo que a maior parte das autoridades monetárias têm feito, de manter sua comunicação mais simples possível: tentar ser humilde em reconhecer as dificuldades que você tem de prever o futuro. Evite dar guidance e tente falar mais qual sua função de reação, e menos sobre o que você vai fazer diante dessas dificuldades", acrescentou durante debate sobre Conjuntura Econômica Brasileira, promovido pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), em São Paulo.

Galípolo reforçou que, do ponto de vista da política monetária, há uma repetição em todo o mundo da palavra "incerteza", o que demanda cautela e flexibilidade.

"Neste ambiente onde a incerteza predomina, às vezes a mesma frase ou a mesma comunicação do mesmo dado é interpretado de maneira distinta, e mesmos coisas que eram recomendadas até pouco tempo atrás, como apresentação de cenário para estreitar dispersão no momento de incerteza e oferecer balizamento, hoje em dia os próprios banqueiros têm falado que fazer cenário é muito difícil", comentou.

O presidente do BC disse ainda que a máxima de que "quando um não quer, dois não brigam" não se aplica ao governo. "Quando um não quer, ele apanha sozinho: é isso que acaba acontecendo com ele. E se você não conseguir algum tipo de narrativa sobre sua comunicação, alguém vai assumir ela para você. E isso nos diversos espectros que estão colocados para os mandatos do Banco Central", afirmou.

(Com Agência Estado)

 

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