Conforme a MP, as mudanças buscam baratear custos ao simplificar o fluxo de informação entre empresas, bancos e clientes. Representantes de financeiras presentes elogiaram a iniciativa e apresentaram balanço dos primeiros meses de operação. Ainda, solicitaram ajustes por meio de propostas de emendas.
O subsecretário de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda, Vinicius Brandi, classificou o modelo proposto como "extremamente positivo". Para ele, o sistema digital "amplia o volume de dados dos trabalhadores, permite produtos mais customizados e reduz juros graças ao ganho de escala e à concorrência aberta entre instituições". Brandi disse que as discussões seguem "norteadas pela máxima segurança", para evitar fraudes ou uso indevido de informações.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também enxerga vantagem competitiva no novo arranjo. "O desconto direto em folha derruba a inadimplência e, por consequência, a taxa de juros", afirmou Ivo Mósca, diretor-executivo de Inovação da entidade.
O representante da Febraban também destacou que créditos consignados costumam ser usados para "pagar dívidas atrasadas, despesas médicas e compras de alimentos", beneficiando principalmente consumidores negativados, que encontram opções mais baratas e disponíveis mesmo em situação de atraso.
Os participantes sugeriram ajustes no texto em forma de emendas para evitar sobreposição de margens consignáveis e reforçar mecanismos de portabilidade. Ainda, destaque para a demanda por mecanismos de proteção de dados dos trabalhadores, já que a plataforma unificada pode ser acessada por milhares de instituições financeiras.
(Com Agência Estado)
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