O dólar volta a ser negociado em queda nesta terça-feira (26), após fechar abaixo de R$ 1,55 pela primeira vez desde 1999 na segunda-feira (25).
Embora agrade aos consumidores e turistas brasileiros que podem gastar mais nas compras em viagens para o exterior com o dólar barato, a acentuada queda da moeda americana em relação ao real prejudica os exportadores, que passam a ganhar menos nas vendas para outros países.
Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se diz preocupado com o câmbio e afirmou que o governo pode tomar novas medidas para frear a valorização do real. Ele não informou, no entanto, que medidas seriam estas e quando elas seriam anunciadas.
Antes da abertura do mercado nesta terça, o Banco Central anunciou uma pesquisa de demanda a ser feita às 18h desta terça-feira, visando avaliar as condições para a eventual realização de um leilão de swap cambial reverso (que funciona como uma compra futura de dólares) na quarta-feira.
Na segunda, o dólar fechou abaixo de R$ 1,55 mesmo após três intervenções do Banco Central no mercado. A moeda norte-americana terminou em queda de 0,71%, vendida a R$ 1,544.
A taxa Ptax, média do valor da moeda durante o dia calculada pelo Banco Central e usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, recuou 0,63%, a R$ 1,5449 para venda.
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