Investidores comprados em contratos cambiais (apostaram na alta do dólar) puxam as cotações, após o dólar encerrar na sexta-feira em leve baixa, acumulando perdas de cerca de 4% neste mês e de 11% em 2025. O recuo beneficia os "vendidos" (apostaram na baixa).
No exterior, o dólar cai ante outros pares fortes e algumas divisas emergentes, como peso chileno, rublo, lira turca e rand sul africano, mas subia ante peso mexicano. Investidores acompanham os desdobramentos das negociações comerciais dos EUA com vários países, em especial a União Europeia.
Entrou em vigor nesta segunda-feira o acordo comercial entre Reino Unido e EUA. No setor automotivo, a tarifa caiu de 27,5% para 10%, e no setor aeroespacial, a tarifa de 10% foi totalmente eliminada, com compromisso de mantê-la em 0%.
O dólar canadense se recupera ante o dólar após o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, dizer ontem à noite que as negociações comerciais com os EUA foram retomadas, diante da desistência do governo canadense de tributar empresas de tecnologia americanas.
Os investidores olham ainda os dados fiscais e o boletim Focus.
O setor público consolidado teve déficit primário de R$ 33,740 bilhões em maio, informou o BC. O déficit foi menor que a estimativa mais otimista da pesquisa Projeções Broadcast, de um saldo negativo de R$ 37,50 bilhões. Mas no acumulado em 12 meses até maio houve registrou superávit de R$ 24,143 bilhões (0,20% do PIB), o primeiro resultado positivo desde maio de 2023.
No boletim Focus, a mediana para a inflação suavizada nos próximos 12 meses passou de 4,69% para 4,68%. As medianas para o dólar também cederam: no fim de 2025, de R$ 5,72 para R$ 5,70 e no fim de 2026, de R$ 5,80 para R$ 5,79.
O departamento econômico do Banco Inter reduziu a previsão de inflação de 5,3% para 4,9% em 2025.
A Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) abriu investigação por dumping nas exportações de produtos planos de aços inoxidáveis laminados a quente de China, Indonésia e Índia.
A prévia do índice de inflação ao consumidor (CPI) na Alemanha subiu 2,0% na comparação anual de junho, abaixo da previsão (+2,2%).
(Com Agência Estado)
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