O dólar, assim, fechou em queda de 0,38%, a R$ 5,6549, encerrando a semana - mais curta, após feriado no Brasil ontem - em baixa de 0,58%. O DXY, que mede a moeda americana ante rivais fortes, recuava 0,25%, aos 100 pontos, por volta das 17h.
A mínima da sessão, a R$ 5,6267, ocorreu logo pela manhã, enquanto investidores digeriam dado do payroll. A economia dos Estados Unidos criou 177 mil empregos em abril, segundo relatório do Departamento do Trabalho do país, acima da mediana do Projeções Broadcast de 138 mil.
"Payroll melhor do que o esperado trouxe a ideia de que o mercado de trabalho ainda tem certa resiliência e pode manter a demanda doméstica dos EUA de maneira razoável. Então não há sinal de recessão na margem nos EUA, tirando a aversão a risco e isso ajuda moedas emergentes", avalia o economista-chefe da corretora Monte Bravo, Luciano Costa.
Ele destaca que até mesmo o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do primeiro trimestre de 2025, divulgado nesta semana, trouxe uma foto semelhante. "Veio negativo, mas muito por impacto de importações. Em demanda doméstica, continuou subindo bem."
Para o economista-chefe da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, o payroll dos EUA inverteu a premissa que estava no mercado de que o Federal Reserve (Fed) cortaria juros em breve. Reportagem especial do Broadcast mostra que os sinais de um mercado de trabalho ainda forte nos EUA empurram as expectativas de Wall Street quanto à volta da queda de juros no país de junho para julho.
Desde cedo, investidores também focam na expectativa de negociações tarifárias entre as duas maiores economias do mundo. O Ministério do Comércio chinês afirmou que o país avalia a possibilidade de diálogo aberto com os EUA, caso Washington "mostre sinceridade" e esteja preparado para cancelar as tarifas unilaterais.
Reportagem da Dow Jones mostra ainda que a China está considerando maneiras para lidar com as queixas do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o papel de Pequim no comércio de fentanil.
(Com Agência Estado)
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