Ainda assim, pondera que a conformidade com a meta de resultado primário de 2025 depende também do desempenho da receita no segundo semestre de 2025 e de receitas extraordinárias.
Segundo ele, a estratégia de iniciar o aperto no Orçamento logo no primeiro relatório deste ano traz a segurança de que o governo cumprirá com o limite de despesas, conseguindo acomodar eventuais ajustes. "É importante que nesta primeira revisão houvesse um número um pouco maior de aperto, tendo em vista que há incerteza com outros parâmetros ao longo do ano", afirmou, em entrevista ao Broadcast.
O economista relembra que em 2024, por exemplo, o primeiro contingenciamento foi feito em julho, diferente do que ocorre neste ano. "Fazer um ajuste logo neste primeiro relatório bimestral é um sinal importante, e dá margem para conseguir cumprir com o arcabouço", avalia.
Franca destaca ainda que "várias das despesas que poderiam estar superestimadas foram revistas, mostrando governo um pouco mais conservador". Como exemplo, o economista do Santander pontua os gastos com Previdência.
"Como resultado, o esforço fiscal líquido fica mais próximo de R$ 18,9 bilhões - ainda acima das expectativas do mercado e próximo ao limite superior do nosso cenário de R$ 15 bilhões. Vemos isso como um desenvolvimento positivo", diz, em nota.
Já no lado da receita, houve um déficit de R$ 42 bilhões em relação ao Orçamento aprovado em abril.
(Com Agência Estado)
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