"No comunicado divulgado após a reunião, o Copom indicou que a política monetária será mais dependente de dados, mas também mais cautelosa daqui para frente", diz o banco em relatório assinado por Leonardo Porto, Paulo Lopes, e Ivan Riveros.
O Citi destaca que o Copom reduziu a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,1% para 4,8% ao ano no fim de 2025, "um pouco abaixo" das expectativas do banco. Para o horizonte relevante da política monetária, agora do quarto trimestre de 2026, também cedeu de 3,7% para 3,6% ao ano.
"Ao reconhecer que a política precisará permanecer contracionista por um período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta, o Copom reduziu a projeção de inflação para 3,6% para o horizonte relevante, reforçando nossa visão de que estamos no final do ciclo de aumento de juros", afirma.
Outro ponto foi que o Copom retirou a mensagem de que o balanço de riscos é assimétrico para cima, embora enfatize maiores riscos em ambas as direções. O comitê acrescentou um risco de baixa relacionado ao potencial efeito desinflacionário dos menores preços de commodities.
"De acordo com o comunicado, 'a perspectiva atual prescreve uma política monetária contracionista significativa por um período prolongado', indicando que o Copom deve manter a posição atual por um tempo. Além disso, o comunicado indica uma política monetária agora dependente de dados, mas qualquer ação futura "exigirá cautela adicional", sugerindo que possíveis mudanças na taxa de juros podem acontecer em movimentos de 25 pontos-base", enfatizam Porto, Lopes e Riveros.
(Com Agência Estado)
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