"Hoje não há nenhuma discussão, pelo menos que tenha qualquer tipo de participação do Tesouro Nacional, de qualquer tipo de discussão acerca de reajuste de benefícios sociais", afirmou Ceron em entrevista ao Jota Pro.
O secretário do Tesouro também comentou que os problemas que desafiam o cenário fiscal não serão resolvidos com uma substituição do atual arcabouço fiscal, citando as pressões advindas de questões como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a dinâmica previdenciária, que são estruturais.
Questionado sobre o relatório bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, que sai em 22 de maio, Ceron respondeu que ainda não há como saber se haverá contingenciamento ou bloqueio, embora possa acontecer "um pouco de cada". Para ele, o resultado fiscal entregue até abril é interessante e mostra que o governo continua no processo de recuperação fiscal. "Mesmo no acumulado de 12 meses, nós estamos quase no superávit primário no acumulado de 12 meses, o que é muito expressivo", disse o secretário.
O relatório bimestral, por sua vez, considera a projeção do ano todo, e existem fatores de "incerteza", afirmou Ceron. Contudo, o desejo, segundo ele, é de entregar um resultado fiscal "o mais próximo do centro da meta", que neste ano ainda busca zerar o déficit público.
(Com Agência Estado)
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