Na primeira medida, a partir de 21 de julho, o Canadá ajustará suas tarifas retaliatórias sobre produtos de aço e alumínio para níveis consistentes com o progresso feito no acordo comercial mais amplo com os Estados Unidos, informou o comunicado sem citar valores ou porcentuais.
Em outra medida, a partir de 30 de junho, o governo iniciará a implementação de políticas de compras recíprocas para limitar o acesso a compras federais a fornecedores do Canadá e de parceiros comerciais confiáveis que oferecem acesso recíproco a fornecedores canadenses por meios de acordos comerciais.
"Conforme divulgado no início deste ano, o governo também está explorando maneiras adicionais de maximizar o uso do aço e do alumínio canadenses em projetos financiados pelo governo, inclusive em coordenação com as províncias e territórios canadenses", acrescentou o documento de Champagne.
Em seguida, o governo promete a proteção da indústria siderúrgica canadense com novas cotas tarifárias de 100% dos níveis de 2024 para importações de produtos siderúrgicos de parceiros não signatários de acordos de livre comércio. Segundo a nota, esta medida busca "estabilizar o mercado interno e evitar desvios comerciais prejudiciais resultantes das ações dos EUA que estão desestabilizando os mercados. Essas cotas serão aplicadas retroativamente e revisadas em 30 dias", explicou.
O ministro das Finanças afirmou ainda que adotará medidas tarifárias adicionais nas próximas semanas para lidar com os riscos associados à persistente sobrecapacidade global e ao "comércio desleal" nos setores de aço e alumínio. "As medidas serão aplicadas com base no país de fundição e vazamento para o aço e no país de fundição e fundição para o alumínio", destacou.
Serão criados também dois comitês, um para o aço e outro para o alumínio, que se reunirão regularmente para monitorar as tendências do comércio e do mercado. A última medida anunciada é uma linha de crédito tarifário para grandes empresas, no valor de US$ 10 bilhões.
(Com Agência Estado)
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