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Economia Segunda-feira, 09 de Abril de 2012, 17:19 - A | A

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Segunda-feira, 09 de Abril de 2012, 17h:19 - A | A

MUDANÇA

Caixa reduz juro do cheque especial e nega pressão política

Decisão de bancos públicos faz parte de estratégia do governo para estimular o consumo interno pelo aumento do crédito e fazer com que os bancos privados também cortem juros

ESTADÃO

A Caixa Econômica Federal anunciou na manhã desta segunda-feira um corte nos juros nas linhas de crédito para pessoa física e micro e pequenas empresas e negou pressão política para essa decisão. No cheque especial, por exemplo, a taxa baixou para até 1,35% ao mês para os correntistas. No financiamento de veículos, caiu para 0,98%. Nas linhas em que os juros ficaram menores, o banco espera liberar R$ 71 bilhões entre abril e dezembro.

As medidas atingem 25 milhões de clientes do banco. Com o corte, a Caixa espera liberar R$ 10 bilhões em empréstimos para pequenas empresas. Ao todo, o banco prevê liberar no crédito R$ 300 bilhões este ano, número 24% maior que em 2011. O financiamento imobiliário, contudo, ficou de fora do programa de corte de juros. O presidente do banco, Jorge Hereda, afirmou que o segmento já tem margens muito pequenas.

Hereda minimizou a influência política na tomada da decisão de baixar os juros. "Não existe nenhuma atitude que não tenha amparo em análise de níveis de risco e inadimplência", afirmou. "É uma estratégia de negócios. Não foi nenhuma atitude impensada ou populista."

Ele destacou que o banco vai manter a rentabilidade e espera que o lucro em 2012 seja pelo menos igual ao do ano passado, que ficou em R$ 5,2 bilhões. Sobre a inadimplência, o executivo destacou que ela está controlada e que pode até subir com a nova estratégia, mas nada que preocupe o banco. A Caixa, segundo ele, desenvolveu modelos de risco de alto nível. "A Caixa vai pular na frente (dos concorrentes)" disse ele. A expectativa do banco é que a carteira de crédito cresça mais de 30% este ano.

COMPETIÇÃO

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, destaca que é a maior redução de juros do banco e que a estratégia vai fazer o banco ganhar mercado. "É importante ser competitivo, tanto para não perder clientes como para ganhar", disse durante entrevista com a imprensa.

O executivo destacou que na época da crise financeira mundial, o banco tinha 6% do mercado, fatia que chegou a 12,6% no final de 2011. "Queremos aumentar essa participação e ter a terceira maior carteira de credito do mercado."

Desde a noite da última quinta-feira, o banco público vinha veiculando um comercial na TV com a atriz Camila Pitanga informando que hoje anunciaria uma redução nos juros.

O Banco do Brasil cortou suas taxas na última quarta-feira. Na media, a redução foi de 35%. O BB fez cortes em linhas como financiamento de veículos, cartões e para pequenas e médias empresas.

O corte nos juros do BB e da Caixa faz parte de uma estratégia do governo para estimular o consumo interno pelo aumento do crédito. O objetivo também é fazer com que os bancos privados sigam os públicos e cortem juros, para não perderem mercado.

 

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