"O fato de a queda do dólar ter ocorrido junto com a queda dos juros indica que os mercados estão precificando um aumento do risco de recessão nos EUA", disse no X. "Se isso fosse um prêmio de risco Trump, as taxas de juros teriam subido à medida que o dólar caía", explicou.
Segundo o economista, os mercados agora precificam "cortes surpreendentes de 150 pontos-base pelo Fed até o final de 2026". "Esse valor supera o que havia sido projetado em abril, após o caos em torno das tarifas recíprocas. A maior parte desse movimento reflete apenas o aumento da percepção de risco de recessão nos EUA, ou seja, é de natureza cíclica", afirmou.
Além disso, após os dados fracos de emprego, os contratos futuros de juros passaram a precificar mais cortes pelos bancos centrais de vários países. "Se o desempenho acumulado do ano servir de referência, isso fará pouco para conter a alta das taxas de longo prazo. A taxa de 30 anos vem subindo globalmente, apesar dos inúmeros cortes promovidos pelos bancos centrais", disse.
(Com Agência Estado)
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