O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,40%, a 561,30 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,13%, a 9.321,40 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,32%, a 24.370,74 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,40%, a 7.969,69 pontos. As cotações são preliminares.
"O Stoxx 600 apagou as perdas causadas pelas tarifas e está avançando em direção a novas máximas, tornando-se um veículo privilegiado para investidores que buscam diversificar suas posições em tecnologia, afastando-se dos EUA", afirma Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.
Powell indicou que com a política em território "restritivo", a perspectiva básica e o equilíbrio de riscos em mudança podem justificar ajuste em postura de política monetária. Ainda assim, a cautela persistente do dirigente sugere que um relatório de empregos de agosto muito positivo ou dados de preços mais preocupantes poderiam adiar a decisão, avalia a Capital Economics. O mercado já precifica em cerca de 90% a probabilidade de corte em setembro, contra 70% antes do discurso.
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,69%, a 43.310,28 pontos. Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,61%, a 15.396,80 pontos.
Segundo a Bloomberg, dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) estão cada vez mais convencidos de que podem mais uma vez deixar as taxas de juros da zona do euro inalteradas em setembro, citando fontes com conhecimento do assunto, avaliando que o acordo comercial entre União Europeia e Estados Unidos não deve causar grandes preocupações econômicas. Desde que os juros foram mantidos no mês passado, o crescimento e a inflação vêm se comportando amplamente em linha com as projeções de junho do BCE.
Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,50%, a 7.980,23 pontos, pressionado pelo recuo de 3,41% do BCP, líder nas quedas da sessão lisboeta. O banco foi afetado pelas perspectivas de um aumento de impostos no setor bancário polonês, onde conta com operações, em um dia de queda generalizada nos papéis das instituições financeiras da Polônia.
No noticiário macroeconômico, revisão mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha encolheu 0,3% no segundo trimestre de 2025 ante os três meses anteriores. A estimativa inicial havia sido de recuo menor, de 0,1%. Para o ING, a possibilidade de recuperação da economia alemã segue distante.
(Com Agência Estado)
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