Mudanças estruturais, como a fragmentação geopolítica e econômica e o uso crescente da inteligência artificial, tornam o ambiente inflacionário mais incerto, constatou o BCE, ressaltando que todas as ferramentas permanecem no kit de reação da autoridade monetária e a escolha, concepção e implementação desses mecanismos permitirão uma resposta ágil a novos choques. "Mudanças estruturais em curso podem tornar as perturbações induzidas pela oferta mais frequentes do que no passado e podem gerar maior incerteza e volatilidade inflacionária", observou o documento.
Outra constatação na revisão foi que o potencial para que grandes desvios da inflação em relação à meta se tornem arraigados e desestabilizem as expectativas de inflação de longo prazo é um fator-chave que limita a justificativa para choques temporários "de passagem".
O Conselho do BCE reiterou que, em suas decisões, levará em consideração não apenas o caminho mais provável para a inflação e a economia, mas também os riscos e incertezas circundantes, inclusive por meio do uso apropriado de cenários e análises de sensibilidade.
Na próxima decisão do BCE em 23 e 24 de julho, a estratégia atualizada já será aplicada.
(Com Agência Estado)
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