O objetivo é apoiar países que optem por incluir a energia nuclear em suas matrizes, num momento em que a demanda por eletricidade deve mais que dobrar nas nações em desenvolvimento até 2035, segundo o comunicado conjunto. O texto ainda diz que o Banco Mundial busca uma estratégia de eletrificação que leve em conta "acessibilidade, confiabilidade e responsabilidade ambiental".
"Nós precisamos ajudar os países a entregar energia confiável e acessível. Por isso, estamos novamente adotando a energia nuclear como parte da solução", afirmou Banga. Ele destacou que a fonte fornece energia de base contínua, essencial para setores como infraestrutura, saúde e indústria.
A parceria prevê três frentes principais: ampliar o conhecimento técnico do Banco Mundial sobre o setor nuclear; apoiar a extensão da vida útil de reatores existentes; e incentivar o desenvolvimento de pequenos reatores modulares (SMRs), que têm menor custo inicial e podem atender mercados menores. Grossi afirmou que os SMRs têm "grande potencial", mas que "o financiamento continua sendo um obstáculo".
Atualmente, 31 países operam usinas nucleares, que representam cerca de 9% da geração global de eletricidade e quase um quarto da energia de baixo carbono no mundo, aponta o texto. O comunicado conjunto acrescenta que mais de 30 outras nações, a maioria em desenvolvimento, avaliam adotar a tecnologia com apoio da AIEA.
(Com Agência Estado)
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