Conforme o ministério, houve recuo nas exportações em função da redução dos volumes exportados de soja em grãos, influenciado pelo atraso na colheita, apesar da produção recorde estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 151,4 milhões de toneladas para 2022/2023. Açúcar e trigo também apresentaram queda nas vendas externas devido à menor disponibilidade interna para exportação, por causa das preocupações com a safra argentina no caso do trigo e menor moagem de cana-de-açúcar por questões climáticas.
Segundo a nota, a carne bovina também teve desempenho desfavorável devido à redução internacional do preço e diminuição do volume exportado. "Uma das razões para essa queda no volume é o caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da 'vaca louca') comunicado, em 22 de fevereiro, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Em função desse caso, as exportações para a China foram temporariamente suspensas a partir de 23 de fevereiro", disse o ministério, em nota. "Com efeito, as vendas externas de carne bovina para o país asiático caíram 15,35 mil toneladas em fevereiro de 2023, atingindo 71,72 mil toneladas." Além disso, o volume exportado para Estados Unidos, Chile e Egito diminuiu.
No acumulado do ano, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram recorde para o primeiro bimestre, de US$ 20,1 bilhões, com destaque para os embarques de farelo e óleo de soja, carnes de frango e suína, milho e celulose, segundo o ministério.
(Com Agência Estado)
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