Beatriz Vitória Trindade Alves ou simplesmente Bia Trindade, 20 anos, desponta como uma das mais importantes cantoras da cena autoral cuiabana da atualidade. Ao lado de Izafeh, Nat Terra, Paula Shaira e tantos outros nomes, a jovem artista garante a cada dia novos admiradores.
Bia participou, em 2021, do 'The Voice Brasil' (TV Globo), edição que projetou sua voz ao país por meio do time de Lulu Santos. Acabou sendo eliminada na noite das batalhas -- o que não foi um empecilho, apenas um start a então “cantora de quarto” que sempre queria e quer mais”.
“O crescimento que eu tive me ajudou muito, mesmo com todas as experiências de palco, o The Voice me mostrou que eu sou capaz e que minha arte vai me levar a lugares muito gigantes como aquele. Depois do programa, eu comecei a ser mais reconhecida pelas pessoas e, hoje, mais do que nunca, me ajuda a ter uma aproximação com o público que me acompanha”, revelou ao Cuiabánalia.
Em fevereiro deste ano, a artista lançou seu primeiro Extended Play (EP) intitulado “Sempre quero mais”. Produzido pela Gravadora Sumac Records, em Cuiabá, cujo projeto cultural foi um dos contemplados Lei 14.017/2020 - Aldir Blanc, executado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. O EP tem cinco faixas, todas autorais.
Bia pretende lançar novos projetos.
“O processo foi graças a um edital e foi rápido quando percebemos que seria possível fazer isso com o apoio da cultura. Faço parte desse coletivo que abraçou a causa dos artistas autorais e a sumac tem sido extremamente fundamental para que tudo isso ocorra. No EP, sempre quero mais. Tem cinco faixas e todas músicas são autorais, que fiz a um tempo e tive o prazer de divulgar isso pra galera que me acompanha e gosta do meu trabalho”, emendou.
“Pretendo lançar muito mais trabalhos, estamos correndo atrás de fazer com que o público nos conheça e assim, consequentemente, quero lançar muita coisa pra que saibam quem é Bia Trindade”, completou.
A cantora prefere não se rotular. Suas músicas vão desde o Pop a Bossa Nova, não limites para quem fazer arte.
“Não sei se tem um rótulo específico porque pode ser que me limite a uma coisa só, mas eu tenho referências de música popular brasileira, bossa nova, pop rock Brasil, pop Brasil e muitas outras. Hoje, me inspiro muito nessa nova Mpb que surgiu com artistas como Liniker e Luedji Luna, mas tenho uma pegada do pop Brasil e R&B”, avaliou.
Bia foi uma das atrações do 'Festival Baguncinha', sob realização da Sumac Records. O festival, realizado no úlitmo dia 15, contou com mais de 20 atrações se apresentando simultaneamente em três palcos e ambientes interativos, além de lojinha e intervenções artísticas. O Baguncinha foi o primeiro festival de música mato-grossense desde a retomada dos eventos após a pandemia do coronavírus.
Na opinião de Bia, eventos como esse ajudam a fomentar artistas locais. "Eu acho que agora que os espaços estão se abrindo para isso, a cultura de não consumir o que é nosso prejudica muito o espaço do autoral. Os apoios que recebemos do governo e de pessoas que nos apoiam, nos colocam pra cima, então, é extremante necessário para o nosso crescimento toda ajuda que recebermos para apoio a cultura”, finalizou.
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