Considerada a “rainha” do rock brasileiro, a emblemática cantora Rita Lee morreu no dia 8 de maio deste ano, aos 75 anos, vítima de câncer. A roqueira lutava contra a doenca que acometia seu pulmão esquerdo desde 2021. À época, a morte foi confirmada pela família dela por meio de um comunicado nas redes sociais. Poucos dias depois, em 24 de maio, 'disse' o adeus definitivo a diva do rock mundial Tina Turner.
Rita levava uma vida pacata em seu sítio, no interior de São Paulo, onde vivia cercada da família e de seus animais.
Em abril de 2022, um dos filhos da cantora, João Lee, chegou a anunciar que a doença havia entrado em remissão. Em março deste ano, a cantora foi internada no Hospital Albert Einstein para passar por um “checkup” e só recebeu alta oito dias depois.
Diante do quadro vulnerável, a artista passou a ser homenageada ainda em vida. Em um dos últimos registros divulgados pela família, a cantora acompanhava de casa, no dia 15 de abril, o “especial” produzido no programa Altas Horas, da Rede Globo, comandado por Serginho Groisman e que reuniu diversos nomes da música nacional para cantar suas músicas.
BIOGRAFIA
Sendo um dos principais nomes femininos do rock no Brasil, Rita Lee nasceu em São Paulo no dia 31 de dezembro de 1947 e despontou para a carreira musical na década de 1960, como vocalista da banda Os Mutantes, em que dividia os holofotes com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.
Sempre irreverente, a roqueira se destacou no movimento Tropicália e logo ficou amiga de outros grandes nomes da música brasileira, como Elis Regina, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Com Os Mutantes, Rita gravou cinco álbuns.
Após o rompimento com a banda, ela se uniu ao grupo Tutti Frutti, com quem lançou mais cinco discos, entre eles o aclamado Fruto Proibido, de 1975.
Mas foi em 1979 que a cantora passou a investir em carreira solo. Ao lado de seu ‘parceiro de vida’, o marido e músico Roberto de Carvalho, a dupla emplacou hits que até hoje marcam a trajetória musical da cantora, como ‘Mania de Você’, ‘Lança Perfume’, ‘Baila Comigo’, ‘Chega Mais’ e ‘Doce Vampiro’.
Em 2012, aos 64 anos, Rita anunciou que se aposentaria dos palcos e deixaria de fazer shows, por conta de sua fragilidade física. No show que foi anunciado como “o último de sua carreira”, no dia 28 de janeiro de 2012, em Aracaju, Sergipe, a cantora “encerrou com chave de ouro” e chegou a ser presa depois de discutir com um policial. À época, ela foi encaminhada à delegacia acusada de desacato à autoridade. Na ocasião, ela defendia que os militares não recriminassem os fãs que estavam fazendo o consumo de maconha no local. Após a confusão, a roqueira foi liberada em seguida.
Depois disso, ela cantou em público pela última vez em janeiro de 2013, no aniversário de São Paulo.
Apesar de conhecida como "rainha do rock", ela dizia que o título era "cafona" e preferia ser "padroeira da liberdade".
O velório da cantora foi aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, no dia 10 maio.
ROCK N’ ROLL EM LUTO
Semanas depois, o mundo recebia com tristeza o falecimento de Tina Turner, cantora americana considerada a rainha do rock n' roll mundial, aos 85 anos, no dia 24 de maio.
Dona de hits como 'What's Love Got to Do with It', Tina ganhou oito prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos durante toda sua trajetória musical.
No momento em que a morte foi anunciada, a causa não foi divulgada, no entanto, conforme assessoria, a cantora teria falecido em sua casa, na Suíça, “após enfrentar uma longa doença".
Conforme o jornal Daily Mail, Tina já lidava com problemas de saúde há alguns anos, em virtude de um câncer no intestino diagnosticado em 2016.
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