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Cidades Domingo, 12 de Janeiro de 2014, 08:32 - A | A

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Domingo, 12 de Janeiro de 2014, 08h:32 - A | A

21 MIL PREJUDICADOS

Univag não paga salários há quatro meses e professores anunciam greve

Quatro meses de salário atrasada faz professores da Un

ELIANA BESS






Cerca de 500 professores do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) entram em greve a partir do dia 20 deste mês. A decisão foi tomada na quinta-feira (9) em assembleia geral da categoria. A primeira greve da instituição afetará aproximadamente 12 mil alunos de 21 cursos que tem retorno das aulas  marcado para fevereiro.

“Os professores optaram pela greve porque já não havia outra solução. Sem receber os salários de outubro, novembro, dezembro e o 13º salário integral, muitos deles que tem a única fonte de renda do trabalho na Univag já enfrentam dificuldades”, explicou Joacelmo Barbosa Borges, o professor Biro, que preside o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso (Sintrae-MT).

A paralisação afetará todos os 21 cursos e os professores só retornam as atividades depois de tudo recebido. Os prazos de pagamentos salariais são conforme a legislação, até o quinto dia útil de cada mês subsequente ao trabalhado e o décimo terceiro salário até o dia 20 de dezembro de cada ano.

Divulgação/Univag

Univag não paga professores e 21 mil alunos podem ficar sem aulas


Mas isso não está sendo cumprido e o atraso tem gerado insatisfação dos professores, já que a universidade não tem cumprido nem mesmo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) determinado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2009.

Na época, já havia problemas de atrasos salariais. Por isso, no último dia 17 de dezembro, o juiz titular de vara do trabalho, Wanderley Piano da Silva, assinou ação para exigir o cumprimento da TAC.

“A instituição não se manifesta, não tem uma ação positiva. Vem descumprindo até mesmo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) determinado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT)”.

Em caso de descumprimento, o MP estipulou multa de R$ 5 mil por dia de atraso, mas “parece que a instituição tem preferido pagar a multa que pagar os seus docentes”, afirmou o professor Biro.

A greve não atingirá os técnicos administrativos, uma vez que receberam os salários.

A pró-reitora da Univag, Elizabeth Aguirre, está viajando. A informação da Univag é de que não haveria ninguém para falar sobre o caso.

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Divulgação/Univag

Divulgação/Univag

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