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Cidades Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 14:15 - A | A

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Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 14h:15 - A | A

PRELIMINARMENTE

Politec descarta tortura e espancamento de esposa assassinada por PM

De acordo com nota enviada pela assessoria, cortes em corpo de são resultado do exame de necropsia 

ALINE COÊLHO
DA REDAÇÃO

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) afirmou por meio de nota, que o exame de necropsia não apontou lesões corporais decorrentes de agressões, no corpo de Gabrielli Daniel de Souza, de 31 anos. O laudo ainda não foi concluído, porém, descarta, de forma preliminar, o espancamento e tortura da mulher, morta pelo marido, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 35, no domingo (25), em Cuiabá.

O militar está preso e confessou ter atirado na esposa. As únicas lesões encontradas no corpo até o momento são as causadas “por arma de fogo que causaram a morte da vítima”.

“Estes procedimentos são aplicados a todos os corpos submetidos ao exame [...] As incisões cirúrgicas no braço e nas costas, e atrás da orelha, são necessárias para a localização dos projéteis alojados na vítima, identificação da trajetória do tiro, e que deixam lesões no corpo após término”.

LEIA MAIS:  Vídeo revela requintes de crueldade em feminicídio cometido por PM; assista 

A possibilidade de mais lesões foi ventilada pela própria família que viu as incisões e suturas no corpo, já no IML. Além do vídeo do local do crime, filmado também por familiares que demonstram uma cena bárbara, com a residência do casal tomada pelo sangue da vítima, o que aponta que a vítima possa ter sofrido outras violências além dos tiros. 

O FEMINICÍDIO

A Polícia militar foi acionada no final da tarde do último domingo (25), para atender a um feminicídio, no bairro Praeirinho. O corpo de Gabrieli estava na cozinha da residência do casal. Gabriele foi ferida com três tiros de calibre.40 e a morte já tinha sido confirmada pelo Samu. Uma testemunha contou que não ouviu nenhuma briga, apenas disparos de arma de fogo. Depois, viu o policial fardado saindo de casa com os dois filhos.  

O PM levou os dois filhos do casal, de três e cinco anos, para a casa do pai, em Cuiabá. Lá, ele deixou o carro utilizado na fuga e a arma do crime. A Polícia Militar chegou antes do local e pegou a arma, o que gerou uma celeuma institucional. Pois o delegado da Polícia Judiciária Civil Edison Pick no decorrer da ocorrência, em entrevista à imprensa, acusou a PM de alterar a cena do crime. Já na madrugada de segunda, o PM se apresentou na delegacia, e a arma também foi entregue.     

O militar passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva, devido ao “padrão de histórico criminoso”. 

Confira abaixo a baixo à integra da nota da Politec:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esclarece que as incisões e suturas encontradas no corpo de Gabrielli Daniel de Souza, são resultantes da realização de técnicas de abertura do corpo para a realização do exame de necropsia.

Estes procedimentos são aplicados a todos os corpos submetidos ao exame. Gabrielli foi vítima de feminicídio no domingo (25), em Cuiabá.As incisões cirúrgicas no braço e nas costas, e atrás da orelha, são necessárias para a localização dos projéteis alojados na vítima, identificação da trajetória do tiro, e que deixam lesões no corpo após término.

O exame de necropsia não apontou lesões corporais decorrentes de agressões, exceto as lesões por arma de fogo que causaram a morte da vítima.

O laudo ainda não foi concluído.

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