O Hipernotícias preparou uma série de reportagens destacando os principais fatos de maior repercussão em Mato Grosso. Entre muitas mortes registradas neste ano, uma que causou muita comoção foi a de Dom Bonifácio Piccinini, arcebispo emérito de Cuiabá. Ele morreu aos 91 anos.
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O líder religioso da Igreja Católica morreu em 28 de novembro, após ficar internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Santa Casa na Capital.
Ele deu entrada na unidade de saúde no dia 23 do mesmo mês com quadro de saúde bastante debilitado apresentando-se mal-estar e oscilações na pressão arterial. Dom Bonifácio não resistiu aos tratamentos. A morte do arcebispo foi confirmada pela Arquidiocese de Cuiabá.
Emoção marca despedida
O velório de Dom Bonifácio começou na madrugada do dia 29, na Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus. Ao todo, foram realizadas sete missas em homenagem. O sepultamento ocorreu no dia 30, na cripta dentro da Catedral Metropolitana, região central de Cuiabá. O local cemitério às autoridades políticas e eclesiásticas.
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Padres de outras cidades e de fora de Mato Grosso participaram na celebração. "Ele já previa que estava partindo. A morte não é motivo de tristeza, pois agora Piccinini segue outro caminho em uma trajetória mais próxima de Deus", destacou o arcebispo de Cuiabá, Dom Milton.
Do lado de fora da igreja, uma multidão de curiosos se formou para acompanhar a despedida do bispo. A companhia sinfônica do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar se apresentaram na cerimônia do último adeus a Bonifácia.
Trajetória
O religioso nasceu no dia 13 de maio de 1929, no município de Luiz Alves, em Santa Catarina. Durante sua trajetória, o Arcebispo também morou no Estado de São Paulo e na Itália, onde estudou Teologia e Filosofia.
O católico chegou em Mato Grosso no ano de 1975, quando tornou-se Arcebispo Coadjutor com direito à Sucessão de Dom Orlando Chaves em Cuiabá. Ele foi nomeado Arcebispo Metropolitano em 1981 e deixou o posto em 2004, quando passou a ser Arcebispo Emérito. Além do mais já participou da construção de mais de 200 igrejas em Mato Grosso.
Políticos manifestam pesar
Com a morte de Dom Bonifácio, o governador Mauro Mendes (DEM) decretou luto oficial de três dias em homenagem a todo o trabalho realizado por ele, ao longo de 45 anos dedicados a Igreja Católica.
"Recebemos a notícia com grande pesar. Perdemos hoje um homem que fez a diferença com suas ações e sua fé. Ele sempre foi um exemplo para todos nós", disse por meio de nota.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) se manifestou pelas redes sociais. "Todos perdemos uma referência, por sua dedicação ao fortalecimento da comunidade católica em mais de 45 anos de trabalho destinados a ajudar as pessoas", escreveu. O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) destacou que o bispo era um grande líder religioso, que por meio do ministério, mostrava força da fé.
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