O Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (13), que foram descartados os dois casos suspeitos de gripe aviária em humanos no município de Campinápolis, em Mato Grosso. As amostras foram analisadas por um laboratório de referência, que atestou resultado negativo para o vírus da influenza aviária.
Com isso, o Brasil segue sem registros de casos da doença em humanos. Segundo o ministério, o risco de infecção é considerado baixo e não está relacionado ao consumo de carne ou ovos, mas sim ao contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados. A principal medida preventiva continua sendo evitar contato com aves mortas ou com sinais de enfermidade.
Todas as pessoas que possam ter tido exposição direta a aves infectadas estão sendo monitoradas pelas autoridades de saúde. O objetivo é garantir o início imediato do tratamento diante de qualquer sintoma e manter uma vigilância ativa sobre possíveis casos. Até o momento, não há registros no mundo de transmissão entre pessoas.
Como parte da estratégia de preparação e resposta rápida, o Ministério da Saúde lançou em dezembro de 2024 o Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária. O documento orienta ações de vigilância integrada, diagnóstico laboratorial, atendimento clínico e comunicação em saúde.
Além do plano, foi publicado o Guia de Vigilância da Influenza Aviária em Humanos, com diretrizes sobre definição de casos, monitoramento de pessoas expostas, fluxos laboratoriais e manejo clínico de possíveis infectados.
O Brasil também mantém uma estrutura de pronta resposta, com capacidade laboratorial para diagnóstico por meio do SUS, estoque estratégico do antiviral oseltamivir (usado no tratamento de diferentes tipos de influenza) e tecnologia para produção de vacinas, caso seja necessário.
As ações fazem parte da atuação preventiva do país para proteger a saúde da população diante de qualquer risco de transmissão da gripe aviária para humanos.
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